Na versão de 1985 eram rivais Jacques Leclair (Reginaldo Faria) e Victor Valentin (Luís Gustavo).
Na nova versão serão inimigos: Alexandre Borges e Murilo Benicio.
As rivalidades entre “Ariclenes Martins” (Luiz Gustavo) e “André Spina” (Reginaldo Faria), que vêm desde a infância, se tornam mais acirradas quando “Ari” resolve entrar no terreno profissional de “André”, um conceituado costureiro da sociedade paulista, conhecido como “Jacques L'Eclair”. “Ari” se infiltra no mercado da moda na pele do espanhol “Victor Valentin”, que vem ao Brasil para revolucionar o mundo da alta-costura. Os modelos de Ari/Victor Valentin são idealizados por “Cecília” (Natália Timberg), uma doente mental que veste pequenas bonecas com classe e elegância. Só que “Ari” não sabe que “Cecília” é a mãe desaparecida de “André”. Para piorar essa disputa, os filhos dos dois rivais, “Luti” (Cássio Gabus Mendes), filho de “Ari”, e “Valquíria” (Malu Mader), filha de “André”, se apaixonam e precisam lutar por esse amor. No outro lado da história, destaca-se a jovem “Gabriela” (Myrian Rios), moça humilde que trabalha no ateliê de “Jacques Leclair”. Ela é seduzida e depois desprezada pelo filho do patrão, “Pedro” (Paulo Castelli), um playboy irresponsável com quem sua mãe, “Marta” (Aracy Balabanian), tivera um envolvimento. Para se vingar, “Gabriela” finge-se de grávida, e a família do rapaz obriga-o a se casar. Ela passa meses afirmando a falsa gravidez e fazendo “Pedro” passar por muitas humilhações, até que ele se apaixona por ela. Os entrechos eram novos, leves, charmosos e com bastante humor - como os beijos provocados pelo batom Boka-Loka, lançado por “Victor Valentim” e comercializado fora da novela. O cantor Roberto Carlos gravou a música A Atriz em homenagem à sua então mulher Myrian Rios (no elenco da novela) onde revelava os ciúmes dele pelas cenas da mulher-atriz. Cassiano Gabus Mendes homenageou o amigo Lima Duarte batizando o personagem de Luiz Gustavo de “Ariclenes” (nome verdadeiro de Lima). Os trejeitos afetados de Reginaldo Faria em seu personagem “Jacques L'Eclair” e o jeito de amante irresistível de “Victor Valentin” marcaram a novela. A dinâmica e divertida abertura foi uma das mais inventivas já criadas pelo designer Hans Donner e sua equipe. Tesouras, lapiseiras, agulhas e fitas métricas ganhavam vida própria, comandadas por manipuladores que usavam ímãs e arames. Nos créditos da abertura, os nomes de Luiz Gustavo e Reginaldo Faria alternavam diariamente a ordem de aparição. Primeiro trabalho na Globo dos atores Tato Gabus, Guilherme Fontes e Betty Gofman (atualmente em “Caminho das Índias de Glória Perez). Betty Gofman foi a grande revelação, interpretando a aloprada Eduarda (da Turma da Lazinha!) No dia 8 de março de 1986, esse grande êxito de Cassiano Gabus Mendes chegou ao seu grande final. A novela foi reapresentada no “Vale a Pena Ver de Novo” entre 4 de abril e 21 de outubro de 1988.
(reprodução:audiencia TV)
huhuhuhhuuh essa foi otima...
ResponderExcluirAlexandre Borges e principalmente o Murilo Benício não chegam aos pés de Reginaldo Faria e Luiz Gustavo... bons tempos.
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