Os desenhos da renda são tramados com seus próprios fios, enquanto o bordado é apenas um detalhe feito sobre o pano. Existem inúmeros tipos de renda. A maioria delas leva o nome de onde a trama foi criada (renda de Bruxelas, irlandesa, italiana, milanesa, valenciana, veneziana etc.) e se diferenciam pelos desenhos.
Chantilly – é a mais fina e delicada. Não tem relevo. As de seda são mais pesadas e têm mais brilho; as de algodão são mais maleáveis.
Guipure (usada pela Prada) – é a mais pesada e nobre. Os desenhos são unidos e se repetem. Tem relevo como bordado.
Sutache ou Racine – fios de sutache se sobrepõem ao desenho da renda, em pé ou deitado, costurados sobre rendas do tipo Chantilly ou algodão. Tem relevo destacado. Quanto mais delicado o sutache, mais sofisticado é o material.
Richelieu – Renda bordada e recortada formando desenhos vazados. Geralmente usadas para vestidos de noivas ou debutantes. Surgiu no século 17, obra do cardeal Richelieu, que surpreendeu a corte francesa com as golas e punhos enriquecidos com o bordado.
Mariscot – renda delicada tecida em seda ou algodão. Tem desenhos repetidos e se presta para sutaches e bordados.
Valenciennes – em português, valenciana. É um tipo muito fino de renda de bilro que tem o fundo delicado. Ganhou o nome da cidade onde se originou.
Renda de tule – pequenos buquês ou motivos geométricos soltos sobre o tule preservam a delicadeza e transparência do tecido.
FONTE E FOTOS REPRODUÇÃO INTERNET
Nenhum comentário:
Postar um comentário